quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Descoberta!



Pés de quem já correu, mas hoje só pensa em andar;
Mente de quem já se precipitou, mas hoje só pensa em deixar rolar;
Mãos de quem já se esquivou, mas hoje só pensa em se entregar;
São as partes do corpo de alguem que com tudo isso descobriu o que é amar!



sexta-feira, 6 de abril de 2012

O dia em que Petruquio conheceu o vento.

[...]Se Petruquio dormiu? Se desistiu de olhar o fogo? Se ele ficou observando o fogo apagar? Se ele foi enfrentar o frio e buscar mais lenha somente para o fogo não acabar?[...]

Eis que por uma abertura na parede de madeira da casa, em que Petruquio estava, um vento foi direto para a lareira que restavam apenas brasas quase apagadas e sem força, a corrente de ar foi ficando tão forte, que o vento fez com que a brasa ganhasse força. Quando Petruquio percebeu aquilo, imediatamente se levantou e abriu a porta.

Já não estava mais frio e nem nevando, o vento trouxe a primavera e reascendeu a lareira de Petruquio, o fogo que ele tanto amava voltou a queimar com toda força. Petruquio saiu para fora e o vento tomou conta dele, a ventania tocava todo o seu corpo, fazendo-o arrepiar e ao mesmo tempo curtir o calor da primavera chegando. O calor agradável derreteu todo o gelo que o inverno acumulou ali.

Junto a primavera, o vento trouxe conforto, liberdade, alegria, felicidade, paixão e amor... sim, o amor. Petruquio, o menino que amava o fogo, encontrou algo que reascendeu o fogo de sua lareira, que o fez acreditar em coisas inacreditáveis ( quem diria que o fogo se reascenderia? ) E esse foi o dia em que Petruquio conheceu o vento.

sábado, 31 de março de 2012

Menino Petruquio














Na noite de inverno sentado de frente para a lareira o menino Petruquio apreciava o fogo, o fogo era o que ele mais gostava de apreciar, de sentir, o fogo o aquecia, o confortava, o deixava seguro de que o frio não chegaria perto dele, e por outro lado o fogo também era bonito de se ver, ver as chamas consumindo a lenha e fazendo-a virar brasa!

Mas como em toda lareira a lenha tem que ser reposta, alguém tem que fazer a manutenção do fogo, para que ele não acabe, e nessa noite Petruquio estava só, seus pais, seus avós não estavam ali para repor a lenha da lareira, e ele sentado ali naquela poltrona confortável olhando o fogo queimar cada vez mais baixo. Ele queria continuar vendo o fogo queimar, queria continuar sentir o calor que vinha do fogo, mas a poltrona estava confortável demais pra ele sair de lá e ir buscar mais lenha no galpão aos fundos da casa, e também ele teria que vestir seus agasalhos pra sair la fora, e estava nevando! Ele decidiu ficar ali sentado apreciando o fogo que queimava cada vez menos a lenha que já se transformara em brasa.

Se Petruquio dormiu? Se desistiu de olhar o fogo? Se ele ficou apreciando até o fogo apagar? Se ele foi enfrentar o frio e buscar mais lenha somente para o fogo não acabar? Nunca ninguém saberá! A única coisa que posso assegurar a todos vocês é que Petruquio sou eu e o fogo é o amor!