Na noite de inverno sentado de frente
para a lareira o menino Petruquio apreciava o fogo, o fogo era o que ele mais
gostava de apreciar, de sentir, o fogo o aquecia, o confortava, o deixava
seguro de que o frio não chegaria perto dele, e por outro lado o fogo também
era bonito de se ver, ver as chamas consumindo a lenha e fazendo-a virar
brasa!
Mas como em toda lareira a lenha tem que ser reposta, alguém tem que fazer a manutenção do fogo, para que ele não acabe, e nessa noite Petruquio estava só, seus pais, seus avós não estavam ali para repor a lenha da lareira, e ele sentado ali naquela poltrona confortável olhando o fogo queimar cada vez mais baixo. Ele queria continuar vendo o fogo queimar, queria continuar sentir o calor que vinha do fogo, mas a poltrona estava confortável demais pra ele sair de lá e ir buscar mais lenha no galpão aos fundos da casa, e também ele teria que vestir seus agasalhos pra sair la fora, e estava nevando! Ele decidiu ficar ali sentado apreciando o fogo que queimava cada vez menos a lenha que já se transformara em brasa.
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